sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Movimento lento e constante

Esta semana foi mais uma com fortes elementos externos influenciando negativamente minhas atividades craft. Traduzindo: trabalhando demais para os outros, e quase nada de diversão. A primeira parte eu infelizmente só posso comentar na presença do meu advogado, mas a segunda posso falar à vontade.

Veja bem, não seria possível estar aqui escrevendo este post se eu não tivesse feito absolutamente nada craft esta semana. Simplesmente porque eu estaria tão fraca que não poderia usar o computador! (acredite, já aconteceu!) Falta de craft é a minha criptonita.

O que significa que - alegria! - temos coisas bonitas para mostrar! MAS... sinto fazer isso, não vou. Simplesmente porque tenho trabalhado toda noite no projeto do círculo de costura e só vou mostrar quando estiver pronto!! Por favor, não entre em pânico. Só posso dizer duas coisas:

1. eu tenho o péssimo hábito de escolher coisas muito além das minhas atuais habilidades;
2. apesar das (muitas) dificuldades, está ficando lindo! (modéstia à parte)

(estou usando muitos pontos de exclamação hoje!!!)

Para compensar o mistério, vou mostrar outras coisas - segure-se na cadeira! (outro ponto de exclamação?? o que está acontecendo??)



Graças ao Crafty Frugals, lembrei que culinária é um craft que experimento muito pouco - bem menos do que gostaria. Minha mãe é maravilhosa na cozinha (e, pensando bem, em crafts em geral - pense em metas inatingíveis). Eu, por outro lado, não tenho muito jeito - talvez se um dia eu tiver tempo para insistir nessa arte eu termine por despertar algum gene chef de cozinha e me descubra a próxima Jamie Oliver (eu jamais seria como a Nigella, lambendo os dedos e colheres e metendo-os novamente na panela. Imagine.). Esta foto eu tirei por puro orgulho: fiz tomates assados com recheio de ricota, milho e outras coisinhas. Eu achei ótimo. Ter sido a única a experimentar não influencia no resultado.



A foto não ficou boa, mas vejam a minha pequenina! Eu demorei muito tempo para escolher minha primeira máquina de costura, foram meses de pesquisa e acertos no orçamento - e depois uma longa temporada de convencimento do marido (nem queira saber o que ele disse da minha máquina). Esta história vale outro post, mas faz tanto tempo que não consigo brincar com ela que achei que ela merecia aparecer aqui no Jardim.

Sim, o projeto-secreto está sendo costurado à mão. Pare de perguntar, não vou dizer o que é.



Sabe o que são? Não, nada de pegador de panela. Vou decorar a cozinha com eles - na verdade, com um de cada vez. A tulipa foi o primeiro trabalho de Foundation (ou Paper piecing) que fiz. É uma técnica de patchwork, mas que utiliza uma base - o molde - onde se costuram os pequenos retalhos seguindo uma sequência pré-definida. Seguir a sequência garante um acabamento praticamente perfeito - não seguir simplesmente é o caos. Impossível. Descarte a possibilidade. Você nunca mais vai conseguir chegar ao fim.

Parece estranho, mas apesar de exigir uma boa dose de concentração, o Foundation é delicioso de fazer. Minha querida professora diz que a tulipa define logo de cara se a pessoa é do tipo Foundation ou não - será que posso dizer que existem pessoas Foundation e não-Foundation? Hmm. Já disse. Mas enfim, parece que muita gente desiste logo de cara. Eu ADOREI. Tanto que logo em seguida fiz a casinha - que eu disse que é de passarinho (porque é o que está escrito no molde), e meu pai teima que estaria errado. Casas de passarinho têm a entrada (a parte vermelha) EMBAIXO. Isso porque ele não consegue ver o que são os desenhos que faço em ponto cruz (o presépio foi o primeiro que ele enxergou!). Vá entender.

Estes dois "quadrinhos" ainda precisam de um lugar para serem pendurados. Minha mãe me deu algo que pode servir - mas precisa de um pouco de trabalho antes de ser usado. Ou, seja, anote aí: eles são WIPs.

3 comentários:

méri disse...

este post é mesmo só para aguçar a curiosidade...

Marta disse...

Minha querida temos histórias semelhantes, sobre nossas maquinas de costura. A minha companheira é igual a sua e se chama Dionne. Adoro ela. Bjim.

Samanta disse...

Oi, Marta! Obrigada pela visita! Eu não dei um nome pra minha querida maquininha, mas achei uma excelente ideia! :)
Nunca é tarde para começar!!